quinta-feira, novembro 16, 2006

Serial Fucker

Serial Fucker
Até, a pedido do meu amigo Ernesto, vou contar mais uma.
É mesmo mais uma de fuder, mais uma daquelas que se contar ninguém acredita. Ainda bem que certas coisas, quando acontecem, há testemunhas que confirmam os fatos inacreditáveis ou, no mínimo, muito pouco prováveis.
Eu, lá na rua Augusta, como não poderia deixar de ser, claro; bem, estava eu em companhia de um amigo e a ele contava, aliás, lia, uma das minhas histórias, ou melhor, relatos (fatos verídicos mesmo). Era uma passagem de uns crentes loucos, ou quase isso, que eu tive o prazer de conhecer. E é verdade, foi legal pra caramba tê-los conhecidos, pois se assim não fosse, certo episódio não se realizaria. Então, os crentes malucos faziam parte de uma família e amigos, todos irmanados pela fé e pela insanidade. Muito legal mesmo, parecia que eles tinham ‘fumado um’. Mas resumindo, o crente pai, veio com uma ‘estória’ (aí é pra se chamar ‘estória, e não ‘história’, como é meu costume fazer tal diferença), e ainda corroborada/confirmada por uma bacharel em Física; veja só, de um bólido super veloz, mas isso numa outra dimensão, num outro mundo, num mundo divinal, coisa assim; vai vendo... E que esse móvel, veículo, sei lá, era uma tal de ‘Carruagem de Fogo’ (É, eu sei que isso é título de filme, mas também era o tal veículo deles, lá no outro plano, ué!... Eles quiseram chamar assim, fazer o quê?!...). O negócio, a questão, é que eles eram muito doidões, e daí saiu muitas risadas posteriores e o relato chamado ‘Carruagem de Fogo’, obviamente. Essa história relatada e escrita, bem mais longa e engraçada, por sinal, era justamente o que eu estava começando a ler ao meu amigo Daniel, com quem eu conversava na rua supra citada (‘supra citada’ o caralho, rua Augusta mesmo, porra!). A ele eu comecei a contar, comecei a dizer o título, Carruagem de Fogo’, pronto! Aí aparece um carro bem na nossa frente incendiando-se. Era a própria! Só podia ser... Meu amigo ficou até meio sem entender nada, pensou que aquilo a que me referira era o tal carro em chamas ali na nossa frente. ‘Carruagem de Fogo’! Foi eu começar a falar e as labaredas engolindo o auto bem em frente a nós. Eu, sem perder tempo, ‘farejando confusões’ (como sempre), é claro que fui ver o carro em chamas, fui lá pertinho; já meu amigo Daniel, ficou a meio quarteirão de distância, ainda mais depois que soube que o flamejante era a gás. Ele escafedeu-se! (Daniel, não o auto, lógico). E era só um fogaréu do caralho! Parou gente pacas; foi uma ‘festa junina’, fora de época. Faltou a pipoca e o vinho quente. E como dizia meu ex-cunhado, ‘qualquer brigadeiro é motivo de festa’. Depois, uns PM da Força Tática tentaram ajudar, mas só mesmo os bombeiros acabaram com a festa.
Esse foi um episódio ensejado por um outro, quer dizer, motivado pela narrativa e coincidência de um outro; justo ser, depois de tal circunstância coincidente, receber um título homônimo do primeiro, ‘Carruagem de Fogo’ (‘II’, talvez).
Pronto, Ernesto, taí a pedido seu, mais uma história, pelo menos alguém lê. Abraços, SF.
(Ah, a propósito, eu estou aqui na casa, ap., desse amigo Daniel. Ele deitou e dormiu, e eu tô aqui no computador dele tentando enviar umas mensagens, sei lá...)

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

huahuahuahu... morrí de rir com o seu relato, amigo serialfucker......
putz, espero que vc atualize seu blog com mais frequencia... tá ótimo!!! e sempre nos conte suas novas aventuras lá pela querida rua augusta, suas mulheres, seus personagens estranhos, suas confusões, seus carros incendiados...
vida longa, C...
e.

4:18 AM

 
Anonymous Anônimo said...

será que não tem jeito de vc deixar link lá no meu flog? seria muito bom, os caras que me visitam por lá iriam adorar o seu espaço aquí...
abração...
e.

4:21 AM

 
Anonymous Anônimo said...

Olá, amigo Ernesto, sou eu mesmo quem está postando, o SF; o problema é que eu não sei como deixar esse negócio que você falou, link, não é? Se você depois puder me orientar como se faz isso acharei ótimo.
aBRAÇOS, SF

8:12 PM

 

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