Arma de Fogo

Arma de Fogo.

Essa ocorreu não sei nem quando; foi contada pelo Biquini, dizendo ser um fato, algo que ele realmente presenciara.

Eduardo Barroco, mais conhecido como “Gordo”, e futuramente “Manteiga” (o porquê será explicado em outra oportunidade) resolveu dar uma de xerife. Arranjou uma arma não sei onde e nem sei de que calibre, mas acho que não era 38; segundo Biquini, era um 22, ou no máximo 32; e foi aparecer na lanchonete do momento, Jack In The Box, na praça Panamericana. Lá chegando, adentra este recinto lotado, com a arma na cintura e bem exposta; a intensão era essa mesmo: apavorar! Um segurança notando a ousadia ou debilidade, aproxima-se e dá-se o dialogo iniciado pelo segurança:

-O senhor é polícia? (sic)
Eduardo responde brutalmente:
-Não! (sic)
-E essa arma que o senhor tem aí na cintura, é de verdade? (sic)
-É, porque? (responde com voz de macho) (sic)
-Nada não, nada não. (sic)

E o inerme segurança sai de fininho e amedrontado, afinal devia estar de ante de um bandido ou débil mental (bandido eu sei que ele não era, e nem é). Sua providência foi óbvia: chamar a polícia. Poucos minutos depois, todos na delegacia. Pelo que sei, estavam nessa enrrascada o Eduardo, o Biquini e mais alguém que não lembro (foi-me dito, mas não lembro agora). D. Guiomar, mãe do Eduardo, foi chamada à delegacia, acho que porque nessa época ele era menor de 18 anos. Ela, uma distinta senhora, a quem sempre respeitei e admirei, ouve atentamente o delegado:

-O seu filho estava portando uma arma de fogo, a senhora sabia? (sic)
Ela espantada, inocentemente responde com outra pergunta:
-Arma de fogo é revolver, é, Doutor? (sic)
-Ele indignado e impaciente, responde:
-Não, minha senhora, é LANÇA-CHAMAS! (sic)

D. Guiomar sai da delegacia constrangida, mas aliviada pelo delegado plantonista não ter tomado maiores providências contra o insano.

Se isso ocorreu de verdade ou não, não sei. Marcos Biachini afirma; Eduardo Barroco, nega. Mas com certeza ouvir isso contado pelo Biquini é muito engraçado.