domingo, junho 17, 2007

Um Espetáculo de Mulher



Um Espetáculo de Mulher
(Mais uma história da Rua Augusta)
Em frente ao Bar Sorveteria Yhopa (cujo proprietário é meu amigo Neto) havia uma galera, mas quem mais me chamou a atenção foi uma loirinha. Ela estava meio agitada, afoita/inquieta, já demonstrando que iria pegar alguém de porrada; e eu, como adoro, excito-me incrivelmente, ao ver mulher lutando, fiquei na expectativa. Inicialmente eu nem sabia quem seria seu adversário, só depois soube que era seu próprio cunhado que trabalhava como laçador na mesma casa noturna em que ela era gp. Então, na verdade, aquilo seria uma briga de família. E foi. Mas que briga! Os motivos não vêm ao caso agora. Dois detalhes me chamaram a atenção: O primeiro foi a barriguinha ‘malhadinha’, ‘saradinha’, da loira; o segundo foi que as unhas dos seus pés estavam pintadas com cor clara, e isso pude notar por ela estar calçando um par de sandálias bem abertas, mas que as tirou pouco antes de iniciar a luta. Eu adoro mulher com as unhas dos pés pintadas com cor clara, ou até mesmo sem esmalte nenhum. Esses detalhes e saber que logo teria a oportunidade de vê-la em ação (lutando) foram coisas que começaram a mexer com meu sistema nervoso central e me deixaram excitado; meu Piu-Piu ‘acordou’, ‘quis voar’...
Mas continuando:
Pouco depois o laçador (cunhado dela) apareceu e se iniciou a confusão. Só que a coisa, inicialmente, pareceu-me meio na covardia, porque um taxista, amigo da loira, tomou partido a favor dela, é claro, e ‘laçou’ o laçador (o laçador desta vez é quem foi laçado); segurou-o por trás para que a loira o socasse à vontade. Porém, acho que mesmo sem a ajuda extra do taxista, o laçador levaria a pior, afinal, como disse anteriormente (disse ou não disse?... Sei lá, não me lembro...), a loira tinha um biótipo meio atlético, tinha jeito de ser boa de briga; a barriguinha ‘malhadinha’, corpinho ‘sarado’... Um jeitinho de garota que faz ginástica, que se exercita em academia durante horas. Deveria, ela, praticar aquelas modalidades como MixMarcialBodyCombatFullFightFree-JiuAeroAcrobatê-Dô (Aquelas misturadas doidas, mas que estão na moda, de ginásticas olímpicas com artes-marciais). E na hora da briga ela pode colocar em prática seus treinamentos e comprovar suas habilidades. Foram muitos socões no cara (e na cara!). Poft! Pow! Soc! (E várias outras onomatopéias que não me lembro no momento). Ela se exercitou bastante. Deu um show! Mas quem disse que o laçador não reagiu? De acordo com as ‘Leis de Newton’, pode-se dizer que ele ‘enfiou a cara na mão da gp’.; foram muitas ‘caradas’ na mão dela (Bem, mas isso só de acordo com as ‘Leis de Newton’...). O pobre coitado, pelo visto, deveria praticar apenas Karadô (pra bater), Aikidô [Aikidô(r)! Aikidô(r)! Aikidô(r)! -Ô coitado!-] e, com certeza, TaeKondô [TaeKondô(r) no corpo todo até hoje, e principalmente na cara, onde recebeu a maior parte das muquetadas]. Por fim, o surrado recolheu-se dentro da casa noturna (puteiro, mesmo) e de lá não saiu mais. Fim do espetáculo.
Eu ainda permaneci ali durante algum tempo, fiquei dentro do estabelecimento comercial do tal amigo meu, nos fundos deste (do estabelecimento, e não do amigo, é lógico). Tive até a oportunidade de conversar brevemente com a loira atleta enquanto ela recebia os parabéns de alguns freqüentadores que lá estavam (e parabéns meus também); todos nós ficamos maravilhados com sua apresentação; e eu, particularmente, fiquei foi extasiado, isso sim. Cabe ressaltar que os cumprimentos se deram no momento em que ela foi usar o banheiro do estabelecimento supra-mencionado (‘Supra-mencionado’?! ‘Supra-mencionado’ é foda!...).
Depois, por eu estar sem dinheiro nenhum, nenhum, nenhum, portanto não poderia comer ninguém, fui diretamente para casa ‘bater uma punheta’ pensando na loira (agora, minha Musa inspiradora) surrando o cara; afinal, como já disse, eu estava duro, bem duro, durão mesmo. E meu cassete estava do mesmo jeito!