quarta-feira, novembro 22, 2006

Serial Fucker

Serial Fucker

Sabrina
...Ela se aproximou, foi chegando, bisbilhotou o que eu estava escrevendo e, por fim, perguntou o que eram todos aqueles escritos. Expliquei-lhe, disse-lhe do que se tratava, e toda uma longa conversa se iniciou. Ela, uma garota bem bonitinha (de verdade, gatinha, mesmo),... parecia estar meio bêbada; apesar de eu não sentir cheiro de álcool vindo de sua boca, percebi isso, quando ela, para ‘emendar’ o assunto literatura, começou a falar num romance ‘meio sem pé nem cabeça’, cuja personagem era uma tal de ‘Sabrina’... Quando ela me propôs ir até a banca de jornais da esquina para ver se achava tal livro, aí concluí que não deveria ser livro porra nenhuma, deveria, sim, tratar-se de uma daquelas novelhinhas de uma revistinha chamada ‘Sabrina’; isso, sim. Nem me dei o trabalho de levantar; acho que não iria rolar nada mesmo, pois ela até parecia já ter um casinho com um dos funcionários daquele bar, local em que eu estava, confortável e tranqüilamente, a tomar minha Tubaína.

(Segundo minha professora, uma boa redação, ‘como manda o figurino’, tem que ter três parágrafos, Introdução, Desenvolvimento e Conclusão; então, lá vai:)
Sabadão. Mulherada toda na rua. Ânimo pra sair com a mulherada. R$ 50,00 na carteira pra sair com a mulherada. Tudo no jeito pra sair com a mulherada.
Resolvo sair com a mulherada. Vou tomar banho pra ficar cheiroso pra mulherada. Boa lavada no pinto pra sair com a mulherada. Pinto sobe e fica duro ao pensar na mulherada. ‘Bato uma’ pensando na mulherada. Bate uma preguiça (e por ora esqueci da mulherada). Vou dormir (mas sonho com a mulherada).
Conclusão: Economizei 50; mas não saí com a mulherada.

Horário de Verão
Depois que instituíram o ‘Horário de Verão’, Lei criada e instituída em (...) deve-se adiantar o relógio em 1 hora a partir do dia (...) de novembro. Isso é avisado com muita insistência, em todos canais de TV. Assim que bate meia-noite do dia (...) de novembro e durante todo esse dia eles repetem esse aviso insistentemente. Eu, muito atento, obedeci a risca o aviso. Aliás, a todos eles. Estou no ano 2012.
Nota: Depois do dia (...), quando terminar o ‘Horário de Verão’, eu ‘voltarei ao passado’, mas isso só no ano que vem, em 2007.

Pós-graduação e Mestrado
Depois de minha ‘Pós-graduação em Nada’ e meu ‘Mestrado em Coisa Nenhuma’ na Faculdade de Ciências e Letras, apresento o resumo de uma de minhas Fezes, quer dizer, Teses:
(?!...)
Nunca mais sejam os que sempre serão como outro qualquer etc. coisa e tal. Já por outro lado, aqueles cujos quais se omitem em dizer nada para depois calarem-se diante mão; bem, sobre isso, porém, digo quase não ter tanta certeza absoluta de nada a saber, pois ora o que sei, sei que sei; e o que não sei, sei que não sei; exatamente quase como o que é, é, e o que não é pode ser ou não; é ou não é? Pode ser porque nem deixou de ser aquilo que nunca foi, ou talvez até quem sabe, aquilo outro.
Nota: Valeu mesmo a pena ter cursado a Faculdade de Ciências e Letras! (Ciências Ocultas e Letras Apagadas)

Explicação de ‘disputa’
Muitos não entendem por que quando eu digo ou escrevo ‘disputa’ (digo, sim, ‘puta!’); faço isso e completo dizendo ou escrevendo o que acabei de escrever dentro dos parênteses, ou seja, ‘digo, sim, puta’ (agora dentro das ‘aspas’) (e notem que as ‘aspas’ está entre ‘aspas’, -‘’-)... (Eu, heim! Coisa de louco!). Mas continuando, é porque isso era o que sempre dizia um amigo meu, hoje já falecido, chamado Milton Buzim. Sempre que dizia a palavra ‘disputa’, completava desta forma: ‘digo, sim, puta!’. Portanto, o que faço e repito sempre é um tributo ao Milton Buzim.

Racional e parcialmente crédula
Caro leitor, caso seja você uma pessoa muito religiosa, uma seguidora fervorosa de todos os preceitos e orientações das ‘Sagradas Escrituras’, seja lá qual for ela, aconselho a não ler este relato/escrito, pois poderá se indignar com meu ponto de vista que, por vezes, apresenta-se muito contundente; mas é de todo, firme, sincero e compromissado com a verdade, sem as apeias ou censuras das ordenações cristãs, principalmente, ou mesmo de qualquer outra ordem religiosa de caráter fundamentalista. Aproveitando-me da ‘descandescência’ (sei lá se existe isso, essa palavra; faz de conta que é 'neologismo') da Inquisição, aí vai este relato/este meu escrito.
Há pessoas que crêem, outras não; umas são totalmente céticas, outras totalmente crédulas; e há ainda aquelas parcialmente, céticas ou crédulas. E é isso mesmo, eu disse ‘parcialmente’. São pessoas mais ponderadas, mais equilibradas. Será isso mesmo? Eu já me intitulo e me apresento como ‘desequilibrado’, então. Eu não acredito em porra nenhuma, sou cético mesmo, posso dizer-me ateu; embora, um termo que me ‘agrada’ seria agnóstico. Conversando com uma das poucas pessoas que me restam, aliás, que eu ainda, até não sei quando, consigo manter um diálogo, expus meus pontos de vistas e, logicamente, ouvi os dela. Eu já digo logo, sou cem por cento ateu, descrente na ‘Palavra’; mas respeito muito a opinião de todos. Ela, essa tal pessoa, uma mulher (muito legal, até agora; e espero que continue assim para sempre), expôs seu equilibrado ponto de vista. Já freqüentou a mesma igreja evangélica que eu costumava ir, e, por sinal, até anteriormente a mim; e foi até obreira. (É!... Por incrível que pareça, eu já freqüentei igreja evangélica, como já disse; fazer o que, né?! Eu tinha que tentar ver algo de fantástico, de convincente; mas não vi coisíssima nenhuma. Eu tentei.). Mas vai vendo... E então ela começa a dizer-me que hoje não mais segue aqueles ensinamentos descabidos, e nisso nós concordamos em gênero, número e grau; e diz que hoje é uma pessoa mais equilibrada, racional, etc. (sic). É lógico que isso provocou certa indignação por parte dos seus antigos ‘companheiros de fé’. Mas ela se mantém firme em seu caminho na busca da verdade, se é que eu posso dizer assim. Eu, particularmente, fico contente em saber que há pessoas com tal grau de sanidade, de lucidez, de racionalidade e coisas semelhantes. Eu lhe disse que não acredito em nada da Bíblia, salvo contextos e passagens históricas desvinculada totalmente de preceitos de fé e dogmas cristãos. Lógico que até a Bíblia em certos momento diz a verdade; seria até impossível mentir o tempo todo. Ela já é mais ponderada, mais equilibrada, a esse respeito, e me diz, se não me engano que acredita na Bíblia... Sei lá... Sei que não é cem por cento. Parece que é ‘42,71 por cento’, ou 37,29..., alguma coisa assim; algo até que bem racional, justo e equilibrado; você não acha?...

Agradecimento:
Ao meu amigo Ernesto que muito me apoiou e incentivou para que eu continuasse a escrever, para que eu não desistisse. Por vezes me desanimei e não quis mais escrever, Ele, então, estimulou-me a continuar postando minhas histórias no blog. Esse incentivo valeu-me muito, teve fundamental importância para a continuidade dos meus escritos. Mesmo não achando que estes sejam indispensáveis, sejam alguma coisa de valor, tem-me mantido vivo e, de certa forma, esperançoso de que algum dia eu consiga elaborar algum trabalho interessante e de destaque.
Obrigado, amigo Ernesto.

quinta-feira, novembro 16, 2006

Serial Fucker

Serial Fucker
Até, a pedido do meu amigo Ernesto, vou contar mais uma.
É mesmo mais uma de fuder, mais uma daquelas que se contar ninguém acredita. Ainda bem que certas coisas, quando acontecem, há testemunhas que confirmam os fatos inacreditáveis ou, no mínimo, muito pouco prováveis.
Eu, lá na rua Augusta, como não poderia deixar de ser, claro; bem, estava eu em companhia de um amigo e a ele contava, aliás, lia, uma das minhas histórias, ou melhor, relatos (fatos verídicos mesmo). Era uma passagem de uns crentes loucos, ou quase isso, que eu tive o prazer de conhecer. E é verdade, foi legal pra caramba tê-los conhecidos, pois se assim não fosse, certo episódio não se realizaria. Então, os crentes malucos faziam parte de uma família e amigos, todos irmanados pela fé e pela insanidade. Muito legal mesmo, parecia que eles tinham ‘fumado um’. Mas resumindo, o crente pai, veio com uma ‘estória’ (aí é pra se chamar ‘estória, e não ‘história’, como é meu costume fazer tal diferença), e ainda corroborada/confirmada por uma bacharel em Física; veja só, de um bólido super veloz, mas isso numa outra dimensão, num outro mundo, num mundo divinal, coisa assim; vai vendo... E que esse móvel, veículo, sei lá, era uma tal de ‘Carruagem de Fogo’ (É, eu sei que isso é título de filme, mas também era o tal veículo deles, lá no outro plano, ué!... Eles quiseram chamar assim, fazer o quê?!...). O negócio, a questão, é que eles eram muito doidões, e daí saiu muitas risadas posteriores e o relato chamado ‘Carruagem de Fogo’, obviamente. Essa história relatada e escrita, bem mais longa e engraçada, por sinal, era justamente o que eu estava começando a ler ao meu amigo Daniel, com quem eu conversava na rua supra citada (‘supra citada’ o caralho, rua Augusta mesmo, porra!). A ele eu comecei a contar, comecei a dizer o título, Carruagem de Fogo’, pronto! Aí aparece um carro bem na nossa frente incendiando-se. Era a própria! Só podia ser... Meu amigo ficou até meio sem entender nada, pensou que aquilo a que me referira era o tal carro em chamas ali na nossa frente. ‘Carruagem de Fogo’! Foi eu começar a falar e as labaredas engolindo o auto bem em frente a nós. Eu, sem perder tempo, ‘farejando confusões’ (como sempre), é claro que fui ver o carro em chamas, fui lá pertinho; já meu amigo Daniel, ficou a meio quarteirão de distância, ainda mais depois que soube que o flamejante era a gás. Ele escafedeu-se! (Daniel, não o auto, lógico). E era só um fogaréu do caralho! Parou gente pacas; foi uma ‘festa junina’, fora de época. Faltou a pipoca e o vinho quente. E como dizia meu ex-cunhado, ‘qualquer brigadeiro é motivo de festa’. Depois, uns PM da Força Tática tentaram ajudar, mas só mesmo os bombeiros acabaram com a festa.
Esse foi um episódio ensejado por um outro, quer dizer, motivado pela narrativa e coincidência de um outro; justo ser, depois de tal circunstância coincidente, receber um título homônimo do primeiro, ‘Carruagem de Fogo’ (‘II’, talvez).
Pronto, Ernesto, taí a pedido seu, mais uma história, pelo menos alguém lê. Abraços, SF.
(Ah, a propósito, eu estou aqui na casa, ap., desse amigo Daniel. Ele deitou e dormiu, e eu tô aqui no computador dele tentando enviar umas mensagens, sei lá...)