terça-feira, junho 26, 2007

Levando Nietzsche à putaria
Parece até ser coisa de louco, e talvez até seja, mas freqüentar as ‘Bocas ouvindo num gravador portátil, aula de filosofia é algo psicodélico ou, no mínimo, incomum. Era isso que acontecia, era isso que eu fazia, e faço; freqüentava, e freqüento, as casas da rua Augusta ouvindo uma gravação (aula) de certos filósofos, e em especial, Nietzsche. Por mais incrível que pareça, tem tudo a ver; Niezsche combina com a agitação noturna da rua Augusta. Ouvindo-o e ‘cirandando’ por esta rua, pude constatar muitos de seus conceitos. Em primeiro lugar, tenho que mencionar que passo por esta rua tanto de dia quanto de noite; não conseguiria mesmo que quisesse, afastar-me desta. Assim, já vejo a prova do eterno retorno ao qual Nietzsche se referia. Eu vou, mas eu volto, sempre pela rua Augusta. As casa de lenocínio continuam e continuarão indefinidamente; pode tanto a polícia, quanto o M.P., ou qualquer organização civil, ou até mesmo mafiosa, tentar fechá-las, que não conseguirão, estas continuarão a existir, sobreviverão a tudo e a todos; acho que estas estão Além do Bem e do Mal. Mas com que Moral alguém desejaria fechá-las? Invocando que Moral? A Moral dos nobres? Ou a Moral dos fracos e ressentidos (dos escravos)? Uma se contrapõe a outra. Os pontos de vistas da Moral são conflitantes. Vejo Nietzsdamente, ôpa, nitidamente os ensaios e as considerações contidas na Genealogia da Moral; olha o Nietzsche aí de novo. Nietzsche escreveu também, como todos sabem, Aurora; rua Aurora?... Rua Aurora é conhecida pelos mesmos motivos da rua Augusta, embora não tenha o mesmo glamour dessa. Este cara entendia mesmo tudo de putaria. E tem mais, eu ao ir às boites cheias de mulheres, e elas pensando que eu estivesse cheio de dinheiro, diziam: Eis o Homem (Ecce Homo). E Assim Falou Zaratustra: ‘Ah, a Vida (esta Vida); A Vida não vale mais que uma Puta, principalmente se for uma Puta gostosa, ou uma gostosa Puta. Vida Puta; Puta Vida. Vida de Puta; Puta da Vida!’ Na verdade, Zaratustra não falou (ou disse) nada disso, quem falou e disse tudo isso, fui eu; mas se ele vivesse atualmente, e próximo à rua Augusta, diria o mesmo. Por essas e outras razões, continuo sempre levando Nietzsche à putaria, pois o filósofo e o lenocínio tem tudo a ver.

segunda-feira, junho 25, 2007

Piada!


Isso só pode ser piada!

sábado, junho 23, 2007

Aniversário da Nathália


Pelo menos isso, uma pequena postagam para não deixar o aniversário da Nathália passar desapercebido. Aqui vai uma foto dela e da Luíza, quando estávamos no RJ. Durante um tempo eu consegui fazer algo por elas, levei-as para conhecer minha terra natal e visitar o Pão-de-Açucar (ou simplesmente Pão de Açucar??? Sem o hífen). Foram momentos bem abradáveis, mas como todos os bons momentos... Eles passam, vão embora. Mas taí a foto para não dizerem (Não sei nem quem; mas alguém, algum dia) que me esqueci do aniversário dela. Sou meio débil, esquecido, mas não sou insensível, como muitos podem pensar. Taí a foto e Feliz Aniversário, filha.

domingo, junho 17, 2007

Um Espetáculo de Mulher



Um Espetáculo de Mulher
(Mais uma história da Rua Augusta)
Em frente ao Bar Sorveteria Yhopa (cujo proprietário é meu amigo Neto) havia uma galera, mas quem mais me chamou a atenção foi uma loirinha. Ela estava meio agitada, afoita/inquieta, já demonstrando que iria pegar alguém de porrada; e eu, como adoro, excito-me incrivelmente, ao ver mulher lutando, fiquei na expectativa. Inicialmente eu nem sabia quem seria seu adversário, só depois soube que era seu próprio cunhado que trabalhava como laçador na mesma casa noturna em que ela era gp. Então, na verdade, aquilo seria uma briga de família. E foi. Mas que briga! Os motivos não vêm ao caso agora. Dois detalhes me chamaram a atenção: O primeiro foi a barriguinha ‘malhadinha’, ‘saradinha’, da loira; o segundo foi que as unhas dos seus pés estavam pintadas com cor clara, e isso pude notar por ela estar calçando um par de sandálias bem abertas, mas que as tirou pouco antes de iniciar a luta. Eu adoro mulher com as unhas dos pés pintadas com cor clara, ou até mesmo sem esmalte nenhum. Esses detalhes e saber que logo teria a oportunidade de vê-la em ação (lutando) foram coisas que começaram a mexer com meu sistema nervoso central e me deixaram excitado; meu Piu-Piu ‘acordou’, ‘quis voar’...
Mas continuando:
Pouco depois o laçador (cunhado dela) apareceu e se iniciou a confusão. Só que a coisa, inicialmente, pareceu-me meio na covardia, porque um taxista, amigo da loira, tomou partido a favor dela, é claro, e ‘laçou’ o laçador (o laçador desta vez é quem foi laçado); segurou-o por trás para que a loira o socasse à vontade. Porém, acho que mesmo sem a ajuda extra do taxista, o laçador levaria a pior, afinal, como disse anteriormente (disse ou não disse?... Sei lá, não me lembro...), a loira tinha um biótipo meio atlético, tinha jeito de ser boa de briga; a barriguinha ‘malhadinha’, corpinho ‘sarado’... Um jeitinho de garota que faz ginástica, que se exercita em academia durante horas. Deveria, ela, praticar aquelas modalidades como MixMarcialBodyCombatFullFightFree-JiuAeroAcrobatê-Dô (Aquelas misturadas doidas, mas que estão na moda, de ginásticas olímpicas com artes-marciais). E na hora da briga ela pode colocar em prática seus treinamentos e comprovar suas habilidades. Foram muitos socões no cara (e na cara!). Poft! Pow! Soc! (E várias outras onomatopéias que não me lembro no momento). Ela se exercitou bastante. Deu um show! Mas quem disse que o laçador não reagiu? De acordo com as ‘Leis de Newton’, pode-se dizer que ele ‘enfiou a cara na mão da gp’.; foram muitas ‘caradas’ na mão dela (Bem, mas isso só de acordo com as ‘Leis de Newton’...). O pobre coitado, pelo visto, deveria praticar apenas Karadô (pra bater), Aikidô [Aikidô(r)! Aikidô(r)! Aikidô(r)! -Ô coitado!-] e, com certeza, TaeKondô [TaeKondô(r) no corpo todo até hoje, e principalmente na cara, onde recebeu a maior parte das muquetadas]. Por fim, o surrado recolheu-se dentro da casa noturna (puteiro, mesmo) e de lá não saiu mais. Fim do espetáculo.
Eu ainda permaneci ali durante algum tempo, fiquei dentro do estabelecimento comercial do tal amigo meu, nos fundos deste (do estabelecimento, e não do amigo, é lógico). Tive até a oportunidade de conversar brevemente com a loira atleta enquanto ela recebia os parabéns de alguns freqüentadores que lá estavam (e parabéns meus também); todos nós ficamos maravilhados com sua apresentação; e eu, particularmente, fiquei foi extasiado, isso sim. Cabe ressaltar que os cumprimentos se deram no momento em que ela foi usar o banheiro do estabelecimento supra-mencionado (‘Supra-mencionado’?! ‘Supra-mencionado’ é foda!...).
Depois, por eu estar sem dinheiro nenhum, nenhum, nenhum, portanto não poderia comer ninguém, fui diretamente para casa ‘bater uma punheta’ pensando na loira (agora, minha Musa inspiradora) surrando o cara; afinal, como já disse, eu estava duro, bem duro, durão mesmo. E meu cassete estava do mesmo jeito!

sábado, junho 02, 2007

Fracassado

Foi aniversário da minha filha Luiza, minha filha mais velha, e eu nem ao menos falei com ela; nem ao menos dei um telefonema. Mas isso não ocorreu por descaso ou desinteresse; mas por uma depressão e tristeza causada pela minha incapacidade de der alguém, ou alguma coisa, principalmente pai. ‘Não sou nada, nunca serei nada, aparte isso tenho todos os dramas do mundo...’. Essa postagem do retrato dela acompanhada de minha outra filha mais nova (a segunda na ordem nascimento) e amiguinhos é o que posso fazer, nada mais. Tudo isso devido à minha infeliz incapacidade. Não consegui produzir nada de efetivo, não conseguir ser alguém, não consegui ser um bom profissional para ganhar o pão, nem para mim nem mesmo para minhas filhas... Não posso mesmo ser feliz. Se essa merda de vida, ou melhor, de destino, impediu-me de crescer e me estruturar na vida; então...Estou fadado a não ser feliz... Tenho que fugir, tenho que me esconder...